Sem um bom planejamento, os custos saem do controle, a operação fica engessada e os imprevistos se tornam rotina. O problema é que muitos gestores não percebem os erros na gestão de frotas até que o prejuízo já esteja instalado.
Gerenciar uma frota envolve muito mais do que simplesmente abastecer veículos e acompanhar deslocamentos.
Falta de manutenção preventiva, consumo de combustível sem controle, decisões sem base em dados e até atrasos em taxas e tributos são apenas alguns dos deslizes que podem comprometer a frota.
Se algum desses pontos parece familiar, é hora de ligar o alerta. Confira agora os erros mais comuns na gestão de frotas, como eles impactam sua operação e, o mais importante, como evitar cada um deles.
O que caracteriza uma má gestão de frotas?
Se a frota está sempre enfrentando problemas como veículos parados, custos imprevisíveis ou dificuldades no controle de abastecimento, há grandes chances de que a gestão esteja falhando em algum ponto.
Uma gestão de frotas ineficiente pode ser identificada por alguns sinais claros, como não ter controle real sobre o consumo de combustível ou os gastos com manutenção, o que leva a desperdícios e prejuízos.
Ou então, por decisões baseadas em achismos, sem dados concretos, sem certeza de que está atacando os pontos realmente relevantes na operação.
Esses são apenas alguns exemplos. O grande problema de uma má gestão de frotas é que os erros podem virar uma bola de neve impossível de segurar a longo prazo.
16 erros na gestão de frotas (para conhecer e evitar)
1 – Falta de planejamento estratégico para a frota
Sem um planejamento claro, a gestão da frota vira um jogo de adivinhação. Quais são as metas da operação? Como reduzir custos sem comprometer a produtividade? O que precisa ser otimizado?
Sem essas respostas bem definidas, as decisões acabam sendo tomadas no impulso e os custos podem subir.
2 – Frota sem rotina de manutenção preventiva
Esperar um veículo quebrar para resolver o problema é a receita perfeita para gastos extras. A manutenção preventiva é a única forma de evitar consertos caros e paradas inesperadas na frota. Quem não leva isso a sério acaba pagando mais caro lá na frente.
3 – Não saber o histórico dos gastos operacionais
Se você não sabe exatamente onde e como está gastando o dinheiro da frota, como espera reduzir custos? Sem um registro claro dos abastecimentos, manutenções e demais despesas, as chances de desperdícios ou fraudes aumentam (e muito).
4 – Deixar de contabilizar todos os custos
O combustível é um grande vilão, mas ele não é o único custo da frota. Manutenção, pedágios, seguros, impostos e até depreciação dos veículos entram na conta. Ignorar qualquer um desses pontos pode distorcer a real lucratividade da operação.
5 – Não acompanhar mudanças no mercado e na legislação
A frota opera em um cenário dinâmico, com novas regulamentações, tecnologias e, principalmente, variações no preço do combustível. Quem não acompanha essas mudanças pode ser pego de surpresa e acabar pagando mais do que deveria.
6 – Não dar importância para o treinamento de motoristas
Se os motoristas não sabem como conduzir de forma econômica, não adianta cortar custos em outros lugares. Acelerações bruscas, frenagens constantes e uso inadequado do veículo aumentam o consumo de combustível e o desgaste da frota.
Outras questões, como regras de abastecimento e demais pontos de uma política de frotas também devem ser incluídos em treinamentos periódicos.
7 – Negligenciar a renovação da frota
Rodar com veículos ultrapassados pode parecer economia, mas na prática, significa mais consumo de combustível, manutenção frequente e risco de imprevistos mecânicos.
Saber o momento certo de renovar a frota faz toda a diferença no orçamento e produtividade das operações.
8 – Atrasar ou não fazer o pagamento de taxas e tributos
Deixar para pagar multas, impostos e outras taxas no último minuto pode gerar juros e problemas burocráticos para a sua gestão de frotas. Atrasos podem levar à retenção de veículos e prejudicar a operação.
9 – Desconsiderar a sustentabilidade
A pressão por soluções sustentáveis e a adoção de práticas ESG já são realidade em diversos setores e o transporte não fica de fora. O mercado está se movimentando para reduzir impactos ambientais e buscar alternativas mais eficientes.
Além de atender a essas exigências, investir em práticas sustentáveis pode trazer ganhos reais para a gestão da frota. Melhoria na produtividade, otimização de recursos e até redução de custos são apenas alguns dos benefícios de adotar soluções mais “verdes” na operação.
10 – Não revisar contratos com fornecedores
O contrato de combustível, manutenção ou aluguel de veículos foi feito há anos e nunca mais foi revisado? Pode ser que você esteja pagando mais do que precisa.
Negociar melhores condições pode ser um jeito interessante de promover economias e aumentar a qualidade das operações.
11 – Não cuidar do gerenciamento das rotas
Veículos rodando trajetos mais longos do que o necessário significam mais combustível consumido e mais desgaste da frota.
Com planejamento de rotas, é possível reduzir distâncias considerando fatores importantes, como horário, tráfego e semáforos, otimizar entregas e economizar de verdade.
12 – Ignorar a importância da análise de dados
Se a gestão da frota não usa números concretos para tomar decisões, a operação pode estar perdendo dinheiro sem nem perceber. Dados sobre consumo, desempenho dos motoristas e custos operacionais são essenciais para evitar desperdícios e melhorar a eficiência.
13 – Não usar telemetria nos veículos
A telemetria permite acompanhar o comportamento dos motoristas, consumo de combustível, tempo de marcha lenta e outros indicadores que impactam os custos da frota. Quem não utiliza essa tecnologia acaba perdendo a chance de otimizar a operação e reduzir gastos.
14 – Não conhecer o próprio negócio
Cada frota tem suas particularidades, e copiar estratégias de outras empresas pode não funcionar. Entender as reais necessidades da sua operação é o primeiro passo para tomar decisões inteligentes e evitar desperdícios.
15 – Não ter uma política de frotas objetiva
Sem regras claras, cada motorista pode abastecer onde quiser, rodar quantos quilômetros achar necessário e não prestar contas sobre o uso do veículo. Definir uma política de frotas com regras bem estruturadas evita gastos desnecessários e mantém a operação sob controle.
16 – Falta de controle sobre o consumo de combustível
Se o combustível representa um dos maiores custos da frota, não acompanhar de perto os abastecimentos é um erro grave. Sem controle, é impossível identificar desperdícios, fraudes e oportunidades de economia.
Como evitar esses (e outros) erros na gestão da frota?
Agora que você já conhece os erros mais comuns na gestão de frotas, a próxima pergunta é: como evitar que eles aconteçam na sua operação? A resposta está na combinação de planejamento estratégico, monitoramento contínuo e tomada de decisões baseada em dados.
Ter metas claras e entender os pontos críticos da operação ajuda a evitar desperdícios e a identificar oportunidades de otimização. Se o combustível está pesando no orçamento, por exemplo, não adianta simplesmente cortar gastos sem analisar onde estão os maiores problemas.
O mesmo vale para a manutenção: deixar para resolver só quando um veículo quebra pode custar muito mais do que seguir um plano preventivo.
Outro ponto essencial é a tomada de decisões baseada em dados. Se a gestão da frota ainda depende de achismos ou de comparações sem fundamento com outras operações, há um grande risco de seguir na direção errada.
O consumo de combustível, os gastos com manutenção e até o comportamento dos motoristas são indicadores valiosos para entender onde a frota está perdendo dinheiro e o que pode ser ajustado.
Além disso, a organização e o controle fazem toda a diferença. Uma frota sem regras bem definidas tende a ter custos desnecessários e dificuldades na operação.
Evitar os erros mais comuns na gestão da frota é só o começo.
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