Você sabe quanto sua frota realmente gasta com combustível? Se a resposta veio na ponta da língua e só incluiu o diesel na conta, temos um ponto de atenção aqui.
A ARLA 32 costuma ser deixada de fora da conta — e isso pode distorcer a sua leitura de custos operacionais. Embora não seja, de fato, um combustível, é um líquido essencial para o funcionamento dos veículos pesados.
Quando esse insumo não entra na conta, o cálculo por quilômetro rodado e os comparativos entre veículos perdem sentido. E as suas decisões de economia acabam sendo feitas sem o embasamento completo.
No fim do mês, os números não batem — e isso atrapalha o planejamento da sua frota. Bora esclarecer tudo isso?
Mas afinal, o que é a ARLA 32?
A ARLA 32 é um líquido composto por ureia e água desmineralizada, usado em veículos a diesel com tecnologia SCR (Redução Catalítica Seletiva). Ela não é combustível, mas é indispensável para o funcionamento do sistema de controle de emissões desses veículos.
Sem ARLA, o caminhão não roda — simples assim. E colocar qualquer outro líquido no lugar (tipo água, diesel ou mistura caseira) danifica o sistema e gera multa. Então, além de obrigatória por lei, a ARLA 32 é um insumo fixo da operação da frota pesada.
Por que a Arla deve entrar no custo operacional da frota?
Porque não considerar a Arla seria deixar de fora uma despesa que impacta diretamente o funcionamento e o custo por quilômetro dos seus veículos.
Apesar de ser vendida separadamente do diesel e não ser classificada como combustível, a ARLA 32 entra como insumo obrigatório no dia a dia da frota.
Ou seja: ela consome orçamento, interfere na rotina de abastecimento e, quando somada mês a mês, representa uma boa fatia do seu gasto com combustível.
Além disso, sem considerar esse custo, você corre o risco de:
- Subestimar o custo total por km rodado;
- Comparar veículos com base em dados incompletos;
- Comprometer o planejamento de abastecimento;
- Prejudicar a análise de rentabilidade de rotas, contratos ou veículos.
Incluir a Arla na sua gestão de abastecimento de combustível também ajuda a manter o controle mais apurado de tudo que impacta o desempenho da frota. Afinal, não é só o diesel que pesa no orçamento e deixar isso fora da equação pode atrapalhar uma leitura estratégica dos custos.
Como incluir a Arla no custo dos veículos a diesel?
Quando você não considera todos os insumos que influenciam o desempenho dos veículos, a média de consumo de combustível da frota pode parecer melhor (ou pior) do que realmente é.
E isso pode levar a comparações injustas entre veículos, decisões equivocadas de manutenção ou até troca prematura de modelos.
Agora que você já entendeu o cenário geral, vamos ao ponto central: como incluir esse insumo no cálculo de custos da frota? Confira o passo a passo pra deixar ter tudo isso sob controle:
- Determine o consumo de ARLA 32
O primeiro passo é saber quanto de ARLA seu veículo consome. A média geral do mercado é de 1 litro de ARLA 32 a cada 20 litros de diesel, ou seja, cerca de 5% do volume de diesel abastecido.
Se você tem esse dado mais preciso na sua operação, melhor ainda. Mas se ainda não tem esse controle, comece usando essa média como referência para projetar o uso da frota.
- Calcule o custo por litro de ARLA 32
O preço da ARLA 32 pode variar, mas geralmente fica entre R$2,50 e R$5,00 por litro, dependendo do fornecedor e da região. Verifique quanto você tem pago e defina um valor médio atualizado.
- Calcule o custo por quilômetro ou por litro de diesel
Agora, basta aplicar o consumo estimado na rotina da frota. Por exemplo:
- Um caminhão consome 1.000 litros de diesel por mês;
- Com base na proporção de 5%, isso representa 50 litros de ARLA 32;
- Se o litro custa R$3,80, então o custo mensal de ARLA é R$190,00.
Você pode também dividir esse valor pelo total de km rodados para encontrar o custo de ARLA por km. Isso ajuda muito na comparação entre veículos e no cálculo real de custo com combustível.
Entender esses valores no custo por km rodado ajuda também a traçar estratégias de como economizar diesel, otimizando rotas, analisando desvios e ajustando o abastecimento de forma mais inteligente.
- Inclua no custo total da operação
O ideal é que a Arla 32 apareça como um item separado na sua planilha ou sistema. Dessa forma, você mantém a visão real do que é gasto com combustível e do que é gasto com Arla, mas ainda assim considera os dois dentro do custo total de rodagem do veículo.
Isso te ajuda a acompanhar o desempenho de cada veículo com mais clareza, planejar o abastecimento com mais precisão e evitar aquela sensação de “cadê esse dinheiro que saiu e eu não vi?”.
Se você quer ter controle de verdade sobre os gastos da frota — e não só do combustível, mas de tudo que entra no tanque — a gestão precisa ser completa.
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